sábado, 5 de dezembro de 2009


Quando os discípulos do velho mestre da cerimónia do chá lhe ofereceram a chávena mais perfeita que jamais tinha visto, levantou-a em silêncio entre os dedos e levou-a com reverência à fronte. Depois partiu-a e mandou colar os fragmentos. Assustara-o, quer o atrevimento do oleiro, quer a presunção da chávena, por terem atingido a perfeição na matéria, quando não é na matéria que a perfeição existe. Nem no espírito..


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