sábado, 29 de janeiro de 2011

Simples

Há quanto tempo não colhes uma flor silvestre e ficas, simplesmente, a olhar para ela? Simplesmente a olhar uma flor que é simples? Há quanto tempo não fazes isso?
Em vez de viveres no passado, nas gigantes amarguras das escolhas erradas, e do que as pessoas supostamente te fizeram… Em vez de viveres no futuro, na ilusão ignóbil do que ainda vais fazer, e do que ainda vais ser.
Pura e simplesmente colher uma flor simples e ficar simplesmente a olhar para ela.
Sem passado nem futuro, sem planos nem ambições, sem mágoas ou ressentimentos. Simplesmente ali, a olhar uma flor simples. Sem cargas emocionais, sem dilemas, sem projecções ou adiamentos. Nada.
Só ali. A olhar, simplesmente. Há quanto tempo? Esse é o segredo da vida. Encontrar coisas que te façam parar o tempo ou encontrar tempo para parar as coisas. Para simplesmente olhar para elas. Para simplesmente estar. Para simplesmente Ser.
J.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Conversa #7

Nuno: Mãe! Sabes o que a mamã do Nelson disse na escola à Dona Manuela?!
Eu: O quê?
Nuno: "Qualquer dia ponho-te em coma..."

domingo, 23 de janeiro de 2011

O café da Violeta

Hoje fiz café que sabia ao da Violeta. Por um instante estive na cozinha de chão polido vermelho, com um relógio da cuco na parede.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Ilusão


Hoje soprei para uma janela até ficar tudo enevoado.
Aí, desenhei um coração e o teu nome.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Alperce

A polpa deve estar firme cedendo ligeiramente à pressão dos dedos.




quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Coisas simples

Chá. Bolachas Ricanela.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Apetecia-me.

Sol. Céu azul. Brisa morna. Descida suave. Sapatilhas. T-shirt. Calções de ganga. Prancha debaixo dos pés.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Conversa #6

Nuno: Mãe...
Eu: diz...
Nuno: Sabes o mail da Fadinha dos Dentes?

sábado, 1 de janeiro de 2011

Oh lonesome Me

Ano Novo. Vida Nova. Se quisermos.